Poemobiles
Livro contendo 13 objetos originais impressos em offset de Júlio Plaza com textos de Augusto de Campos
Tiragem 1000 exemplares
1974
Julio Plaza González (Madrid, Espanha, 1938 – São Paulo, Brasil, 2003), artista intermídia, pesquisador, escritor, curador, professor e pioneiro no desenvolvimento tecnológico das artes, trabalhando com novos suportes e mídias.
Depois de viver em Paris e San Juan, Porto Rico, radica-se em São Paulo em 1973. Professor titular do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e da Universidade de Campinas (Unicamp). Entre seus orientandos e alunos, estão Leda Catunda (1961), Sérgio Romagnolo (1957), Leonilson (1957-1993), Monica Tavares (1958), Ronaldo Entler (1968), Agnaldo Valente, Diana Domingues (1947) e Luise Weiss (1953).
É membro fundador da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap) e do Instituto de Pesquisas em Arte e Tecnologia (Ipat). Trabalha com videotexto, slow-scan, holografia, fax e computação digital, partilhando e influenciando gerações de artistas no campo da midiarte, como Paulo Laurentiz (1953-1991), Carlos Fadon Vicente (1945), Gilbertto Prado (1954), Milton Sogabe (1953), Anna Barros (1931-2013), Inês Raphaelian (1961), Ana Maria Tavares (1958) e Omar Khouri (1948).
Autor de publicações teóricas como: Tradução Intersemiótica (1987), Videografia em Videotexto (1986), Processos Criativos Com os Meios Eletrônicos: Poéticas Digitais (1998) em colaboração com Monica Tavares. Entre seus últimos textos está “Arte/Ciência: uma consciência”1.
É também autor de vários livros de artista em parceria com o poeta concretista Augusto de Campos (1931). Entre eles: Julio Plaza – Objetos (1969), Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975).
Atua como curador do setor de Mail Art da 16a Bienal de São Paulo (1981) e participa de exposições no Brasil e no exterior como: Prospectiva, 74 (1974) no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP); Arte Pelo Telefone: Videotexto (1982) no Museu da Imagem e do Som (MIS), São Paulo; Idehologia: Hologramas (1987) na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Triluz Holografias (1988) no MIS/SP; Fiat Lux! (1991) na Caja de Ahorros de Astúrias, Espanha; Hologramas e Videopoemas (1994) na Galeria Municipal de Vila Franca de Xira, Lisboa; Arte no Século XXI: a Humanização das Tecnologias (1995) no Memorial da América Latina e MAC/USP, São Paulo; Ao Cubo (1997) no Paço da Artes, São Paulo; Situações, anos 70 (2000) na Casa França-Brasil, Rio de Janeiro; Marginália 70: o Experimentalismo no Super-8 Brasileiro (2001) no Itaú Cultural, São Paulo; Perhappinnes – 10 anos – Paulo Leminski. Videopoemas (2001) na Fundação Cultural de Curitiba; Livro de Artista (2001) na Galeria de Alverca, Lisboa; entre outras.
Fonte: Itaú Cultural