sem título
caneta permanente s/ papel manteiga
50 x 70 cm
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1907 – idem, 2012). Arquiteto e urbanista. Forma-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, em 1934. Nesse ano, passa a frequentar o escritório do arquiteto e urbanista Lucio Costa (1902-1998). Em 1936, integra a comissão criada para definir os planos da sede do Ministério da Educação e Saúde (MES), no Rio de Janeiro, com a supervisão do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965), a quem assiste, como desenhista. Baseado no projeto do arquiteto, Niemeyer sugere alterações que são adotadas na construção do edifício. Entre 1940 e 1944, projeta, por encomenda do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek (1902-1976), o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que se configura como um marco de sua obra, pois rompe com os conceitos rigorosos do funcionalismo e utiliza uma linguagem de formas novas, de superfícies curvas, explorando as possibilidades plásticas do concreto armado. Em 1947, é convidado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a participar da comissão de arquitetos encarregada de definir os planos de sua futura sede em Nova York. Seu projeto, associado ao de Le Corbusier, é escolhido como base do plano definitivo. No Rio de Janeiro, em 1955, funda a revista Módulo e no ano seguinte começa, a convite do presidente da República, Juscelino Kubitschek, a colaborar na construção da nova capital do Brasil, Brasília, cujo plano urbanístico é confiado a Lucio Costa. Em 1958, é nomeado arquiteto-chefe de Brasília, para onde se transfere e permanece até 1960. Entre os projetos mais importantes de Niemeyer destacam-se o Parque do Ibirapuera, São Paulo, 1951; a sede do Partido Comunista Francês, Paris, 1965; a Escola de Arquitetura de Argel, Argélia, 1968; a sede da Editora Mondadori, Milão, Itália, 1968 e a sede do jornal L’Humanité, Saint-Denis, França, 1987.
Fonte: Itaú Cultural